Facebook aborda tendências previstas para 2020

Rafael Ladwig

Escrito por Rafael Ladwig

26 | 04 | 2017
Tempo de leitura 3 min de leitura

20 shifts for 2020” é uma série sobre tendências que conduzirão o mercado de comunicação e marketing até 2020. A série será apresentada em partes pela equipe de análises e estudos do Facebook, o Facebook IQ.

Serão 20 tendências discutidas ao longo de toda a série, essas tendências foram escolhidas com base na situação que irá predominar o mercado em 2020, o ano será marcado pelo avanço da tecnologia mobile mundial, surpreendentemente o número de pessoas com acesso à celulares ou similares irá superar o número de pessoas com acesso à eletricidade e até mesmo água potável, garante o Facebook IQ.

O ano também ficara marcado pelo crescimento do número de pessoas conectadas à internet, que também superara o número de pessoas sem acesso à rede.

É previsto que metade das vendas E-commerce nos EUA serão realizadas através de mobiles, e os millennials (A Geração Y, também chamada geração do milênio ou geração da internet) assumirão metade da força de trabalho global, mas não ficarão concentrados em serviços de atendimento ao cliente, já que o Facebook IQ espera que 85% dos serviços de atendimento ao cliente serão automatizados (Leia também sobre ChatBots), dispensando a necessidade de pessoas.

O Facebook como um dos maiores veículos de publicidade do mundo, avaliou todas essas previsões e se posicionou com a divulgação de um material que tem o intuito de nortear agências e anunciantes em todo mundo, facilitando assim a adaptação frente essas mudanças eminentes.

“O ‘20 shifts for 2020’ veio de várias conversas que temos com nossos parceiros. Com frequência, eles nos perguntam sobre futuro, atitudes, mundo conectado e como resultado compilamos, por meio de uma análise interna de dados, as mudanças que vão continuar sendo centrais nos próximos anos”, afirma Ann Mack, diretora de marketing insights do Facebook.

 

A primeira parte da série apresenta 5 tendências que focam em barreiras causadas por elementos que vão da transição do conceito de gêneros ao conflito entre local e global:

Identidades omniculturais

A tecnologia expõe as pessoas a perspectivas mais variadas e, com isso, as permite que explorem identidades multifacetadas. Cada vez mais, as pessoas irão rejeitar limites tradicionais e aderir a formas de auto identificação mais personalizadas, complexas e fluidas. Mudanças em áreas como gênero, maternidade e paternidade e pertencimento linguísticos sairão do nicho. Segundo Ann, as marcas podem pensar mais em outros tipos para expandir a relevância perante o público. “Como repensar os pronomes com que chamam os consumidores, por exemplo”, diz.

Novas negociações

Vamos entrar em uma nova era de negociação contínua, uma vez que a tecnologia oferece novas possibilidades, controles e vantagens tanto para pessoas como para negócios. Por outro lado, o público passa a exigir mais das marcas, tanto do serviço quanto do produto. Para Ann, as marcas precisam fechar o gap entre expectativa e entrega. “Pense no Uber: para conseguir transporte agora, basta estar disposta a aceitar a tarifa dinâmica. Muitas vezes os consumidores pagarão mais por vantagens, ou para receber serviços gratuitos no futuro”, comenta.

Próxima geração trabalhadora

Millenials crescem em tamanho e influência e vão definir o futuro do trabalho. Na visão de Ann, essa “next generation workforce será responsável por trazer mais flexibilidade e empreendedorismo para as organizações, algo que já está começando a se delinear no mercado hoje. “Definitivamente, estamos quebrando barreiras, estamos fazendo mais colaborações em tempo real. E isso é muito poderoso. Boas ideias podem vir de qualquer lugar. Os millennials estão mais empoderados”, avalia. O estudo afirma ainda que, embora muitos estudos sobre essa geração sejam confusos e contraditórios, esse público parece ter uma visão estratégica bastante clara.

Além da idade

As pessoas expandem as perspectivas de envelhecimento nos mercados ocidentais. “Os 60 são os novos 50 e os 50 são os novos 40. As pessoas estão começando novos capítulos quando se aposentam e usando suas conexões sociais para começar um novo desafio nessa fase da vida”, afirma Ann.

Comprando perto e longe

Por um lado, as pessoas irão valorizar cada vez mais a cultura e comércio local. Por outro, os consumidores irão adquirir produtos de outras partes do mundo. “No Brasil, quase 60% das pessoas estão conectadas a empresas em outro país. De maneira geral, os consumidores descobrindo novos negócios todos os dias. É isso que é fascinante, quebrar barreiras que existiam antes. A tecnologia está permitindo que esses produtores locais entrem em novos mercados nunca imaginados”, observa Ann.

Sobre o autor

Rafael Ladwig

Rafael Ladwig

Universitário, assíduo em séries, fascinado por filmes nacionais, blogueiro e escritor nas horas vagas.

Deixe seu comentário

6 + dezesseis =

Comentários

Sergio
Muito instrutivo