A influência das redes sociais nas eleições presidenciais

Rafael Ladwig

Escrito por Rafael Ladwig

06 | 11 | 2018
Tempo de leitura 2 min de leitura

As eleições 2018 ficaram marcadas pelas ações partidárias nas redes sociais.

Contrariando os resultados anteriores, candidatos que tinham maior tempo de propaganda partidária em mídias convencionais (Rádio, TV, etc), encerraram a jornada pela presidência antes mesmo do segundo turno, abrindo espaço para aqueles que priorizaram estratégias em instrumentos digitais, como Facebook, Instagram e WhatsApp.

Além do topo do ranking de votos apurados, a influência das redes sociais também é notada nos candidatos que ocupam as últimas posições. Aqueles que em todas suas candidaturas sempre ocuparam o terceiro ou quarto lugar, perderam espaço para novos candidatos que tiveram melhores resultados nas redes sociais, seja por postagens cômicas ou propostas apresentadas de formas alternativas.

O que você vai encontrar neste artigo:

Alcance orgânico

A legislação eleitoral exige declaração de todos os gastos nas campanhas dos candidatos, proporcionando uma eleição transparente para os eleitores.

Com o crescimento das redes sociais, o TSE adotou novas regras e legislação específica para conduzir os investimentos financeiros dos candidatos em ações digitais, mas as ações mais expressivas foram realizadas através de resultados orgânicos, sem nenhuma necessidade de patrocínio por parte dos candidatos.

Segundo Turno

Os candidatos que disputaram o segundo turno das eleições, buscaram engajar seus eleitores em ações estratégicas, de compartilhamento de informações, vídeos, textos e pronunciamentos de figuras públicas; na maioria das vezes, obtendo resultados virais e orgânicos.

Tais estratégias possibilitaram aos candidatos obter resultados sem a limitação de investimentos, doações ou fundo partidário.  A flexibilidade de ações orgânicas também ofereceram vantagens no quesito prestação de contas, já que de fato, os gastos foram baixíssimos.

As eleições 2018 também ficaram marcadas por uma grande disseminação de “fake news”, contra todos os candidatos, e estratégias para combatê-las também interferiram nos resultados finais.

Positivas ou não, as estratégias digitais evidenciaram as redes sociais como uma ferramenta extremamente eficaz, e provaram que, quando combinadas com as técnicas corretas, elas são capazes de virar o jogo e seu resultado, e até mesmo o futuro de um país.

Sobre o autor

Rafael Ladwig

Rafael Ladwig

Universitário, assíduo em séries, fascinado por filmes nacionais, blogueiro e escritor nas horas vagas.

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