Como a diversidade pode tornar a sua comunicação mais eficiente?
Escrito por Reinaldo Del Trejo
No Dicio – Dicionário Online de Português, a palavra diversidade significa: “Reunião do que contém vários e distintos aspectos, características ou tipos.” Mas o que isso significa quando falamos em comunicação?
Na comunicação, a diversidade está ligada ao uso de artifícios utilizados para que a mensagem atinja o público de forma segmentada e alcance de forma impactante o seu objetivo final. Utilizar a diversidade na comunicação quer dizer que você vai trabalhar com várias ferramentas para potencializar o nome da sua marca e, consequentemente vender mais.
A diversidade na linguagem
Arquétipo é um conceito da Psicologia utilizado para representar padrões de comportamento. O conceito foi desenvolvido por Carl G. Jung – suiço fundador da Psicologia Analítica. Jung separou 12 Arquétipos para serem seguidos e na Comunicação e escolher o Arquétipo da marca tornou-se essencial.
Exemplo de Arquétipo: herói. Arquétipo destemido e luta para proteger os seus ideais e os de terceiros. Na prática, o herói gosta de desafios e tem um grande senso de proteção. Caso a sua marca se posicione com a predominância do Arquétipo Herói, quem produz o conteúdo, precisa ter isso em mente. Na prática, a linguagem precisa ser ousada e destemida, desde a elaboração do Briefing até a execução.
Tem um problema no uso dos arquétipos e você já deve ter pensado nisso, é que não dá para impactar públicos diferentes com a mesma linguagem, e por isso, foi usada a palavra “PREDOMINÂNCIA”. Grandes marcas trabalham com 2 ou até 3 arquétipos para se posicionarem de forma diversa, mas acontece que em alguns momentos pode gerar incongruência, então entram as personas para fechar o ciclo de entendimento.
Diferentes personas
Reinaldo Del Trejo, 27 anos, solteiro, publicitário, adora ler, jogar futebol e nos finais de semana, não deixa de lado o truco com os amigos e familiares. Reinaldo adora viajar e conhecer novos lugares.
A Persona é uma representação ideal do cliente e acima me coloquei como exemplo acima. É papel do comunicador pensar em que marca o “Reinaldo” deveria ser impactado? Por me conhecer, me identifico com as seguintes marcas:
- NetShoes;
- FutFanatics;
- Coca-Cola;
- Mercado Livre.
Mas aí entra uma coisa interessante: eu me identifico com as marcas ou elas se basearam no meu perfil de consumidor para vender os seus ideais e produtos?
Uma marca geralmente trabalha com 3 ou 4 personas. MAS não adianta identificar a persona e deixar engavetada. É aconselhável que toda peça seja pensada conforme a persona antes da execução.
Esqueça a linguagem genérica e globalizada. Apesar de facilitar o trabalho, o público precisa se sentir de acordo com a comunicação e, só assim, vai abrir a carteira.
Diferentes meios de comunicação
O mundo digital tomou conta e você só quer investir na plataforma ON? Desculpe, mas você está totalmente atrasado. O ON é essencial SIM, mas o Marketing Tradicional também dá um suporte e alcança um público que tem um poder de consumo que não pode ser descartado.
Investir em material impresso, rádio e TV faz parte das estratégias para alcançar diversos públicos, lembrando que: um anúncio de TV precisa ter uma pegada diferente do anúncio ON.
Lembrou da persona ali em cima? É só pensar: “a pessoa que está navegando no YouTube é a mesma que está no sofá assistindo TV?” Resposta: É CLARO QUE NÃO. Então me diz: por que você adapta o formato de TV para o ON ao invés de criar um material individual para esse público?
Diversidade na comunicação é sinônimo de evolução
O mercado de comunicação está em crescimento agressivo. Você precisa se atualizar nas plataformas digitais e tradicionais e, com o Behance, Pinterest, entre outros, você consegue acompanhar as tendências e colocar isso no dia a dia.
Para fechar, vou citar Charles Darwin: “não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes, e sim as mais suscetíveis à mudanças”.
Mude, evolua, adapte-se, seja diferente.
Sobre o autor
Reinaldo Del Trejo
Redator Publicitário com experiência em mídias ON e OFF. Formado em Jornalismo pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), atua no mercado publicitário desde 2011. Apaixonado por Literatura, tem dois livros publicados: “O manipulador de Sonhos” e “101 poemas que você não precisa ler” e cursa pós-graduação em Literatura Brasileira pela UniESPG.
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