Qual o cenário do Marketing Digital em 2022?
O mundo é um eterno ciclo. Antes de começar a escrever este artigo com o nome “Qual o…
Escrito por Reinaldo Del Trejo
O ano era 2007, saía da escola e acessava o Orkut e o MSN assim que chegava em casa, colocava para baixar um episódio de Naruto (60 minutos por episódio), ia jogar videogame e de vez em quando voltava ao desktop para olhar as novidades das comunidades do Orkut e se tinha recebido algum depoimento ou mensagem da crush no MSN.
Não existia mobile. Era tudo mais “lento” e a minha geração do início da década de 90 vivia um momento de desmame do analógico para o digital.
O tempo passou e o celular já se tornou uma extensão da nossa realidade. Pense na ideia de ficar uma semana sem celular ou redes sociais. Chega a dar calafrios. Afinal, as mensagens de trabalho e interações estão todas lá.
Fazendo esse parâmetro e com o anúncio do Metaverso pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, todas as atenções ficam voltadas às novidades das redes sociais.
O anúncio do Zuckerberg sobre o metaverso causou um rebuliço. Proporcionar experiências “reais” sem levantar do sofá é uma ideia que vem sendo levantada há muito tempo. No filme Minority Report de 2002, estrelado por Tom Cruise, a ideia de integração com o digital já era utilizada.
Se você não está perto da casa dos 30, dá uma olhadinha no vídeo abaixo!
A ideia do visionário estadunidense é colocar todo o ambiente em 3D, melhorando a relação com marcas, produtos e pessoas. Seria como criar um novo mundo.
Mas para isso acontecer, várias coisas precisam sair do papel. Seria necessário dispositivo com tecnologia avançada e com um valor acessível – afinal, uma rede social apenas é aceita se tiver utilização em massa.
Além disso, para todo esse processo revolucionário acontecer é necessário ficar claro que todos os seus dados ficarão ainda mais expostos e isso, Mark ainda não deixou claro como vai funcionar.
A experiência será inovadora, mas podemos dizer que ainda é uma ideia romanceada e que por enquanto está longe de ser aplicada na prática.
Quando foi anunciada a lista de integrantes do Big Brother Brasil 2022, uma participante me chamou atenção: Jade Picon – uma influenciadora de 20 anos e que fatura milhões com geração de conteúdo.
A Jade é um dos diversos casos de influenciadores que deram certo e criam conteúdos de qualidade. Com o anúncio do Instagram do ano passado de favorecer conteúdos mais espontâneos, a tendência dos influenciadores aumentou e muito.
Se você não conhecer a Jade, dá uma olhadinha na diva das redes sociais saboreando o tradicional pão com ovo.
A pandemia mudou a forma em que enxergamos as marcas e a relação nas redes sociais. Com esse “boom”, tudo se tornou mais rápido, como o ensino à distância, trabalho remoto e as redes influenciaram demais nesse processo.
Uma realidade é tornar as experiências híbridas, ou seja, ON e OFF ao mesmo tempo. Eventos que aconteciam apenas de forma presencial forçaram-se a se adaptar ao formato ON.
Dois eventos que aderiram à tendência foram a Comic-Con e o Rock in Rio. A experiência pode ser compartilhada e em alguns casos, é feito até um mapeamento 360 graus.
Sempre que vejo uma novidade do Instagram, dá vontade de chorar e as novidades das redes sociais são tantas que fica IMPOSSÍVEL escrever tudo em apenas um artigo.
Não deu para citar o YouTube, Twitter, Pinterest, TikTok e tantos outros que estão em ascensão e também merecem uma atenção especial.
Mas para acompanhar tudo isso é colocar a mão na massa e nunca ficar parado no tempo e seguir a velha dica do meu tio: “Para trás nem para pegar impulso”. Olhe sempre para frente e aprenda diariamente.
Reinaldo Del Trejo
Redator Publicitário com experiência em mídias ON e OFF. Formado em Jornalismo pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), atua no mercado publicitário desde 2011. Apaixonado por Literatura, tem dois livros publicados: “O manipulador de Sonhos” e “101 poemas que você não precisa ler” e cursa pós-graduação em Literatura Brasileira pela UniESPG.
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